domingo, 23 de outubro de 2011

A saga da descarga

Desde que eu me mudei, a descarga tinha um vazamento bem pequeno, mas constante. Sempre ficava descendo um fiozinho de água o tempo todo. O vaso é daqueles com a caixa acoplada.

Uma vez eu abri a caixa para ver o que era e vi que o cano do ladrão estava bem desgastado e com uma pequena fenda. Esvaziei a caixa, passei um pouco de silicone no furo e deixei secar antes de encher a caixa de novo.

Mas isso só resolveu por pouco tempo. Algum tempo depois, o problema piorou. Não era mais só um fiozinho, era um monte de água descendo. A caixa ficava fazendo barulho de "enchendo" o tempo todo. Fui olhar de novo o cano do ladrão e não tinha uma pequena fenda, tinha um belo de um rasgo. E o cano do ladrão estava tão velho (ou era tão vagabundo) que parecia fino como papel.

Resolvi então comprar um kit novo e trocar eu mesma. Quando eu tirei a caixa de cima do vaso vi que tinha uma pasta cinza grudenta que parecia estar vedando o espaço entre a caixa e a bacia. Não fazia idéia do que era aquilo, mas dei uma ajeitada antes de colocar de volta e aparentemente não ficou muito ruim. De vez em quando eu reparava que vazava muito pouca água e era só.

O tubo de entrada de água que ia para a descarga também não estava lá essas coisas e ficava vazando um pouco de água dele. Então eu imaginei que quando tinha alguma coisa um pouco molhada era desse tubo, que era mega acochambrado. É de metal e parecia que a ponta perto da caixa tinha quebrado e tentaram dar um jeito com fita veda rosca. E nesse lugar que tentaram dar um jeito também sempre vazou água. Deixei assim então.

Então eu fiquei um mês fora de casa. E como eu sei que sempre fica vazando um pouco de água no banheiro, eu fechei o registro de água (eu sei que não é registro, mas todo mundo chama de registro, então ficamos com essa palavra :P). E quando eu abri o registro e dei descarga pela primeira vez depois que eu voltei, mais um problema: agora ficava saindo água entre a caixa e a bacia quando dava descarga. Imaginei que fosse a falta da tal pasta cinza que eu não sabia o que era e fui em uma loja de materiais de construção e essas coisas de casa pra ver se eu achava a tal pasta.

Chegando lá descrevi o problema para um funcionário e ele falou de silicone e massa adesiva. Eu já usei silicone e sei que endurece. Li a descrição da massa adesiva e também parecia endurecer, parecia aquela que se usa pra fixar vidros em janelas. Depois que ele me deu o pote e foi embora, eu continuei procurando, porque eu tinha certeza que não era aquilo que eu precisava. Aí alguma hora ele voltou e eu falei que achava que não era aquilo, que era uma massa mole e pegajosa, mas ele continuou insistindo no silicone. Apareceu um outro funcionário que falou pra eu colocar silicone também. Fui convencida, apesar de discordar totalmente, e levei o tal silicone.

Mas aí no dia seguinte quando eu fui botar a mão na massa eu vi que não tinha veda rosca. Fui no Carrefour bairro perto de casa mas não tinha. Fui no Extra perto também e aproveitei pra comprar outras coisas e para ver se eu achava alguma coisa parecida com a tal pasta que eu já tinha visto no vaso. Achei lá uma "massa para calafetar", vi a descrição que dizia que ela continuava elástica e tal e que era para vedar e resolvi levar. E acertei: era exatamente essa massa que estava no vaso antes.

E na hora de colocar tudo no lugar? Nada feito! O tubo de entrada não parava de vazar água e uma hora eu fui mexer nele para ajeitar a gambiarra e vi que ele quebrou, bem perto da parede. E com esse tubo quebrado, nada de descarga nem nada de chuveiro porque o registro tinha que ficar fechado ou o banheiro ficava inundado. A sorte é que eu tinha uma tampinha sobrando: coloquei a tampinha e agora eu posso tomar banho. E como é domingo à noite, as lojas devem estar fechadas e eu também estou com preguiça de sair, isso vai ficar para amanhã. E enquanto isso a descarga vai ser ou a balde ou enchendo a caixa com a duchinha :P

E agora eu tenho duas bisnagas de silicone fechadinhas e que provavelmente eu nem vou usar tão cedo. E da caixinha de massa para calafetar, eu só usei praticamente 1/3. Se alguém tiver problemas de vazamento, material pelo menos eu tenho! :P

segunda-feira, 13 de dezembro de 2010

Abaixo de zero

Vi a previsão do tempo de hoje para Ulm, mínima de -16 e máxima de -7 (ou -6, já que essa era a temperatura atual). Achei que hoje o dia estava mais frio que o normal, mas não achava que a temperatura era tão baixa. Achei que a uma temperatura dessa sentiria mais frio, mas até que não está ruim.
O que eu tenho usado para aguentar o frio é:
- Uma calça jeans
- Uma camisa normal
- Um casaco normal
- Um casaco daqui, com partes felpudas (de lã eu acho) nos pulsos, pescoço e dentro do capuz e aquela espuminha sintética de casacos mais quentinhos no resto da parte de dentro do casaco até o quadril mais ou menos e um tecido tipo jeans do lado de fora, até o joelho mais ou menos.
- Meias normais (que eu uso no Brasil)
- Uma bota comprada aqui, toda felpuda por dentro, impermeável e com pelinhos por fora na ponta (que pode ser até bom para evitar vento, mas parece mais é enfeite mesmo, hehe).
- De vez em quando cachecol, mas fechar o casaco grande até o pescoço em geral tem o mesmo efeito, já que o cachecol é basicamente para barrar o vento no pescoço.
- Luvas quando andando no vento, para evitar que as pontas dos dedos fiquem doendo. Daria no mesmo colocar a mão no bolso do casaco, mas meu casaco não tem bolsos quentinhos.

O Vinícius então, nem tem usado outro casaco por dentro, nunca usa cachecol e praticamente nunca usa luvas e o casaco dele é todo sintético, não tem partes felpudas. E ele parece sentir menos frio que eu :P

E o pior é que tem que ter um balanço entre o quão quentinho você vai ficar do lado de fora de forma que você não fique suando do lado de dentro. Todos os lugares são aquecidos e alguns lugares são bem quentes. Muitas vezes eu chego em casa com as meias encharcadas de suor e passo até a sentir mais frio no pé porque ele está suado.

Até penso em colocar mais roupa por baixo da calça, uma das partes mais expostas. Até trouxe uma "ceroula" (uma calça especial para colocar por baixo da roupa para o frio) e meias-calças. Mas como o meu pé já está reclamando de calor, vou deixar esses recursos só para quando eu for para lugares realmente mais frios, como Berlim, que é bem mais ao norte.

E vou te dizer que até prefiro quando a temperatura está abaixo de zero. Neve é muito melhor que chuva.

quinta-feira, 9 de dezembro de 2010

Confusões e imprevistos

Essas últimas semanas foram dignas de sessão da tarde, cheias de confusão :P


Eu só tinha que arrumar as malas e deixar as coisas no trabalho encaminhadas para quando eu entrasse de férias, mas pelo visto essas coisas tão simples são muito mais complicadas do que parecem.


Pra começar, uma semana antes da viagem eu ia aproveitar o fim de semana para comprar a mala e deixar tudo arrumado, mas quem disse que eu consegui? Na sexta eu acordei mole, meio febril, com a garganta doendo. Fui no médico e passei a tomar antibiótico e anti-inflamatório. Além disso, por causa do stress pré-férias uma doença emocional chatinha voltou: desidrose. E foi a pior vez que apareceu, pipocando dezenas de micro bolhas nas mãos e pés e coçando horrores, me fazendo ter que tomar anti-histamínico o tempo todo. Resultado: fim de semana morto, me sentindo mal por causa da garganta no sábado e dormindo o domingo inteiro por causa do anti-histamínico. Deixar tudo arrumado? Oi?


Bom, acabei deixando essas tarefas para durante a semana. Mas e o trabalho, que eu queria deixar encaminhado antes de sair de férias? Deixei bastante coisa pronta, mas ainda ficaram algumas pendências. Acabei comprando a mala em cima da hora, arrumando as coisas em cima da hora e deixando de ir na festa de fim de ano que eu queria ir porque não iria conseguir relaxar na festa tendo que acordar às 6 da manhã no dia seguinte e com uma mala por arrumar.


E, bem, tudo pronto e arrumado, acordei na hora, não enrolei muito para tomar banho. Saí um pouco atrasada, tive a péssima idéia de ir a pé para o conexão aeroporto arrastando uma mala de 20kg morro acima e cheguei lá logo depois do ônibus que eu queria pegar sair, toda vermelha, suada e ofegante. Tinha um ônibus extra 15 minutos depois, que eu resolvi pegar. E depois de entregar a mala pensei: essa mochila está muito leve, será que eu esqueci o notebook? Depois de comprar a passagem fui checar e foi isso mesmo: esqueci o notebook em casa. Faltando 10 minutos para o ônibus sair, resolvi ir buscar o notebook a pé (para baixo todo santo ajuda) e voltar de táxi. Quando eu voltei, o segundo ônibus tinha acabado de sair. Perguntei o que fazer pro cara que tinha pego a minha mala e ele falou que ia ligar pro pessoal de confins para guardar ela pra mim e eu pegava o próximo ônibus. Que chegaria lá exatamente 40 minutos antes do avião sair. Cheguei lá, peguei a mala e fui correndo despachar. Quando eu cheguei no portão de embarque já estava na última chamada. Mas pelo menos peguei o avião e fui pro Rio.


O meu próximo vôo era pra Lisboa. Check-in vazio, tranquilo. Mas a greve dos operadores de vôo da Espanha fez com que o meu avião chegasse pelo menos uma hora atrasado no aeroporto. No final das contas, ele chegou umas duas horas atrasado em Lisboa, 8 horas da manhã. E a minha conexão, que era apertada, já estava com a porta fechada quando eu cheguei na imigração. E aí foi mais ou menos uma hora na fila para trocar pela próxima conexão, que era 11 horas depois. Passei pela imigração, procurei pela minha mala e ela não estava lá. Perguntei no achados e perdidos se era para pegar a mala ali ou em Munique (meu destino final) e me disseram que era em Munique. Passeei pelo aeroporto e fiquei feliz por achar uma tomada. Pelo menos eu tinha acesso à internet o dia inteiro.


Ao chegar em Munique, 11 e alguma coisa da noite, eu estava com a idéia (meio idiota) fixa na cabeça de que a mala tinha vindo no vôo anterior. Passei direto pela esteira e fui para a parte de malas perdidas. Não estava lá. A moça me deu o kit para quem perdeu bagagem, saí de novo sem olhar para a esteira, achei o Vinícius e falei pra ele que tinham perdido a minha bagagem. Ficamos em um hotel ali no aeroporto mesmo, tentamos falar com o achados e perdidos no dia seguinte, mas só dava ocupado. Fomos para Ulm e compramos algumas roupas para alguns dias. Vi que tinha um site no papel do achados e perdidos e passei a tentar acompanhar a mala a partir do site. Mas pelo que eu vi agora, eles não atualizam o site muito frequentemente.


Além disso, no dia seguinte quando fomos sair no fim do banho a água começou a esfriar, esfriar até ficar gelada. Achei que o boiler tinha estragado e depois da volta do jantar, perguntamos ao orientador do Vinícius, que ajudou a ajustar o boiler para manter a água mais aquecida (para precisar de menos água) e ligou pro zelador, que falou, muito ranzinza, que o boiler enchia de noite e que era pra chamar ele se no dia seguinte estivesse sem água quente. Antes de dormir, já estava começando a sair água quente na torneira, ainda bem :)


Ah, e ainda tinha uma encomenda do Amazon da semana anterior, que tinha sido "entregue", mas não onde deveria. Depois de quase uma semana com emails indo e vindo, a encomenda finalmente apareceu.


E nesse mesmo dia eu consegui finalmente ligar para o achados e perdidos e a minha mala estava lá. Passei o endereço de entrega, passei o telefone de um colega do Vinícius e eles entregaram a mala no dia seguinte (hoje). E eu acho agora que a culpa da mala perdida é minha, que estava com a idéia fixa de que a mala viria com o vôo anterior e não olhou a esteira do próprio vôo, hehehe


Pelo menos agora tá tudo certo, a mala apareceu, parou de chover e começou a nevar. Comprei um casaco e uma bota bem quentinhos e o frio é bastante suportável. Altas confusões, mas pelo menos com finais felizes :)

terça-feira, 30 de março de 2010

Vendo as coisas por outra perspectiva - parte 2

Pois é, estou realmente filosófica. Demorei mas resolvi escrever a segunda parte (ainda tem mais por aí) desses posts.


Depois de algo fútil como cabelo, vamos a algo mais prático que muitas pessoas vivenciam. A visão.


Meu pai é daltônico e eu sempre fiquei muito intrigada em como ele vê as coisas. De vez em quando eu pergunto pra ele como é, mas como ele sempre viu as coisas do jeito que ele vê, ele não tem como me explicar o que é diferente.


Provavelmente por causa da minha profissão e também de um certo descaso meu às orientações de descansar a vista e fazer exercícios eu passei a precisar de óculos. Inicialmente eu achava estranho que a uma pouca distância eu já não conseguia ler quase nada, por exemplo em placas na rua. Os contornos das letras se desfaziam. Por um tempo eu achei normal, depois passei a perguntar a pessoas que estavam comigo se elas conseguiam ler o que eu não conseguia e elas diziam que sim. O cúmulo foi quando eu já não conseguia enxergar o que estava escrito no laptop se estivesse um pouco mais para trás na mesa. Aí eu decidi ir em um oftalmologista.


Segundo ela eu tenho um pouco mais de um grau de astigmatismo em um olho e muito pouco (acho que é meio grau) de miopia em outro. E que eu só precisaria usar o óculos para ler, usar o computador, essas coisas. Mas quando eu coloquei o óculos e tudo ficou mais nítido, não tive a menor vontade de tirar o óculos. E eu sou uma leitora voraz, eu leio tudo que passa pela frente, me incomoda muito tentar ler alguma coisa e não conseguir.


Então, novamente, a questão fundamental: eu nem sabia mais como eram as coisas na nitidez correta. Usar o óculos foi como se me mostrasse um novo mundo, muito mais interessante do que o anterior. E eu agora sei que eu tenho um problema e que ele tem solução.


Quantas coisas na nossa vida não são assim? Estamos há tanto tempo convivendo com problemas que já não conseguimos imaginar como é a vida sem eles. Às vezes até achamos que a vida é assim mesmo e que não pode melhorar. Ou até o contrário: temos ideais surreais que nunca podem ser alcançados e, comparados a eles, a vida parece sempre ruim.


Então o que fazer? Uma boa pode ser parar para pensar na vida, comparar com outras métricas. Tentar ver outros lados dos problemas e também outros lados das partes boas da nossa vida. Deixar os ideais surreais e analisar os fatos. Considerar a opinião de pessoas "de fora", seja amigo, namorado, psicólogo. Olhar para tudo com novos olhos.


Talvez o problema e a solução estejam embaixo do seu nariz e você não sabia nem que tinha um problema, muito menos que ele tinha solução :)

quinta-feira, 24 de dezembro de 2009

Vendo as coisas por outra perspectiva - parte 1

É, eu estou filosófica. Achei interessante escrever sobre o que eu venho pensando, relacionadas a algumas coisas que aconteceram esse ano. Algumas delas me levam todas a uma mesma conclusão e eu vou falar sobre elas em ordem de importância.

A primeira delas é até meio fútil, mas me fez refletir bastante. Cabelo sujo. Começando do começo, fazia alguns anos que eu tinha mudado do Seda para o Fructis e o meu cabelo adorou. E também já não é a primeira vez que o cabelo começa a crescer e começa a ficar esquisito. Dessa vez eu, ao invés de cortar, resolvi investigar melhor.

Fui em uma comunidade do orkut então pra ver o que as pessoas faziam com os cabelos delas e descobri muitas coisas, uma delas era de que toda semana tinha que passar xampú removedor de resíduos e que depois disso, era a hora perfeita para passar o creme de massagem (e de que devia deixar 20 minutos). A primeira vez que eu fiz isso, o meu cabelo se transformou, ficou muito melhor. Hoje em dia dá pra perceber que durante a semana ele vai ficando mais pesado, mais com cara de sujo e pedindo pra eu passar o tal xampú. Sem contar que eu voltei para o Seda de novo (que está com fórmula nova) e vi que o creme do Fructis não ficava legal no meu cabelo mais.

Mas que filosofia eu tirei disso? Eu não fazia a menor idéia de como era o meu cabelo realmente limpo mais. Fazia alguns anos que eu usava o mesmo xampú, sem descanso. Eu não fazia idéia de que o acúmulo de resíduos de xampú estava fazendo meu cabelo ficar esquisito. E mudando de xampú também eu vi que o creme do Fructis, que é muito líquido e não "fixa" o cabelo (aka deixa duro) não ficava bem com o meu cabelo quando estava comprido. E que com o peso extra do cabelo grande eu precisava de um mais poderoso. O do Seda, pelo contrário, é bem espesso e se passar demais o cabelo fica durinho.

Mas voltando ao assunto filosófico: às vezes é muito difícil saber que algo está errado ou o que está errado se você não tem outra perspectiva do problema. Saber como era o meu cabelo limpo agora me faz saber quando ele está precisando de uma "desintoxicação". Mas isso pode ser aplicado a qualquer outro problema. E pode levar a conclusões muito importantes.

Mais no próximo post ;)

quinta-feira, 1 de outubro de 2009

Me sentindo velha

É, a idade vai chegando. E algumas coisas parecem indicar o tempo todo que eu estou velha.

Hoje eu estava voltando pra casa e ouvindo o rádio no carro. De todas as estações, tinha uma que eu parei porque estavam passando músicas que eu acho legais, várias delas. E entre uma música e outra falou o nome do programa: "Baú da *" (não lembro direito qual era a rádio). Mas passar pelas rádios e achar o programa mais legal o que passa músicas antigas é estar velha.

Outra coisa que eu reparei: várias vezes durante conversas com as pessoas surgem coisas que acontecerem há 10, 15 anos atrás. É muita coisa isso. E há 10 anos atrás eu era praticamente adulta! Eu vou fazer 28 anos daqui a um mês. Já começa a dar aquela nostalgia...

Sem contar que eu estava pensando também nas diferenças entre a minha geração e a dos meus pais. Com a minha idade a minha mãe já tinha todas as 4 filhas. Eu realmente me sinto uma velha pensando que com a minha idade a minha mãe já tinha tido 4 filhas. Sem contar que além disso, eu acabei de começar a minha vida profissional. Me sinto a atrasada.

Não sei se a historinha astrológica de inferno astral é verdade, mas coincidentemente hoje, um mês antes do meu aniversário, me deu essa tristeza, de pensar que estou ficando velha e a vida está passando... =/

Quero chocolate!

segunda-feira, 24 de agosto de 2009

Net de novo

É só elogiar que desanda, né? Depois de mudar para um pacote sem filmes e deixar de pagar por canais que eu não uso, eu recebo o seguinte email da Net:
No post anterior, eu tinha falado que tinha mudado para o pacote Total, né? Só que o meu nome/email ainda está na assinatura da Net da casa dos meus pais, que ainda usam o pacote antigo.

Agora vamos ver os pontos do email para entender direito o que está acontecendo:
  1. Estão descontinuando o pacote (que era Master ou Advanced, nem me lembro mais). Beleza. Mas eu paguei por aquele pacote, se eu não quiser mudar eu não mudo. Eles não atualizam a minha velocidade da internet sem mudar o preço quando eles param de vender a minha velocidade, porque eu tenho que mudar os meus canais?
  2. Ah, na verdade, o meu plano vai ser substituído pelo Total Cine Plus, que nem corresponde à minha seleção atual, já que eu não tenho HBO. E eu vou ter que pagar 8% a mais por isso? E ainda tem alguns canais que não vão estar disponíveis? Que absurdo é esse?
Aí vamos ver a diferença de preço real entre os planos: o atual com a internet e o telefone fica por 200 reais, o que eles "sugerem", fica em 250. 8% de aumento? Para mim está parecendo mais 25%.

Liguei então revoltada para o atendimento ao cliente para saber que absurdo era esse que eles estão falando que vão fazer. Guardei o número do protocolo e uma mocinha me atendeu e depois de falar com o supervisor, falou que eles não podem fazer isso (mudar sem o meu consentimento), que esse email deve ser na verdade uma promoção se eu quiser mudar para os pacotes novos. Eu não estou vendo nada indicando que é uma promoção, eu vejo como "vamos mudar o pacote e você vai pagar 8% a mais, se não concordar, reclame".

Espero que seja isso mesmo. Se não for, a Net que se prepare para enfrentar um processo no Procon. Meu pai vai acabar ficando sem telefone: ele já mudou pra Net porque teve vários problemas com a Oi, se a Net ficar criando caso com ele, tenho certeza que ele manda desligar tudo :P